quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Discriminação e Preconceito sobre mulheres CP

A mulher ainda é considerada em algumas partes do mundo como um ser de segunda classe. Basta que atravessemos as fronteiras da Europa para confirmarmos essa realidade em alguns países que nos ficam na periferia. Em noticiário de Fevereiro deste ano éramos informados de que na província fronteiriça do Noroeste do Paquistão um ultimato dos taliban, de 15 de Janeiro, exigia que as escolas de Swat deixem de ensinar raparigas. Em resultado desta imposição, 400 escolas privadas, deixaram de ter alunas. Isto torna-se evidente ao sabermos que, no ano passado, os chamados "talibans paquistaneses" destruiram só numa região, 180 escolas. Balanço de tudo isto: ficaram sem direito à educação 23 mil raparigas. Como disse uma antropóloga daquela região, com estas decisões fundamentalistas ( e acrescento eu preconceituosas) a sociedade paquistanesa corre o risco de assumir uma feição medieval.
As mulheres são olhadas em Swat, como a origem de todos os pecados. Daí, alguns cenários de violência como, por exemplo, o de uma viúva com três filhos que desrespeitou a proibição de as mulheres serem professoras a qual, primeiro chamaram de prostituta e depois mataram. A região de Swat é onde esta violência tem mais livre curso. O que está a acontecer aqui é de uma extrema crueldade. Como diz um advogado daquela zona, " não pode haver maior miopia". Como no Afeganistão, "os talibans mudaram todo o Noroeste do Paquistão, e as principais vítimas serão as mulheres e as raparigas".

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dancer in the Dark CP

Comentário pessoal

O filme "Dancer in the dark" de Lars Von Trier (2oo1), que visualizamos na sala de aula em que a personagem principal é interpretada pela Bjork, aborda vários temas que me tocaram bastante e apesar de ter um fim trágico, achei um filme ternurento e belo. Esta beleza e ternura, é no fundo o amor de uma mãe solteira por opção, pelo seu filho que sabe ela vai perder a visão tal qual está a acontecer à própria. É uma emigrante na América rural nos anos 60, que trabalha afincadamente apesar da sua perda de visão para poupar o máximo de dinheiro possivel para o operar. Para além do amor ao filho a sua outra grande paixão é a música, especialmente os músicais de Hollywood em que a protagonista não perde uma oportunidade de sonhar com eles e afastar-se da crueldade do mundo. É condenada à morte por um crime que não cometeu, quando um vizinho a acusa de roubo e o valor em causa são precisamente as suas economias que tanto custou a juntar. Eu sou contra a pena de morte, apesar de o ser humano praticar crimes ediondos, pode acontecer como no filme, uma pessoa ser condenada injustamente.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Intervenção Social. NG6 DR1 tipo:III

Intervenção Social.
Consiste em intervir na realidade social , através da proposta de soluções integradas e de uma rede de parcerias sólidas , de forma a melhorar as condições de vida das comunidades fragilizadas.

Bairros sociais potenciam criminalidade.


Vou falar em concreto no caso de Loures , porque li e pesquisei sobre o assunto no qual apresento as minhas ideias. A criminalidade violenta em Loures é provocada pela construção acelarada de bairros sociais. Penso eu e mais pessoas que é uma solução ultrapassada. É uma solução do ponto de vista arquitectónico e urbanístico já provou que não é a mais adequada, mas em Portugal continua a ser a escolhida. No contexto Europeu já não é escolhida desde os anos 70.
Estudos realizados indicam que a concentração de populações socialmente homogénia, mesmo quando é culturalmente heterogénea, acarreta problemas de socialização negativa, principalmente entre os mais novos, provocando o abandono precoce e comportamentos menos disciplinados, entre outras atitudes.
São comportamentos que têm efeitos visiveis, e acabam por marcar negativamente o bairro.

Soluções.

Para a Sociologa urbana Isabel Guerra, a solução deveria passar pelo «apoio à família e não pelo apoio à pedra». No seu entender, deveria ser aproveitado o mercado imobiliário de forma a que as pessoas possam ser alojadas de forma dispersa. O Estado, acrescentou, deveria apoiar no arrendamento, cobrindo o valor que o agregado familiar não conseguisse suportar.

Estudos feitos dizem que as pessoas têm um grande gosto pela casa, mas um grande desgosto pelo bairro. Ao passar das barracas para os bairros sociais permite melhores condições de habitabilidade, mas piores condições de sociabilidade, vizinhança e integração.