terça-feira, 21 de abril de 2009

"Desenvolvimento vs. Pobreza C.P

O mundo actual está cheio de conflitos, de guerras, de fome, de falta de dinheiro, quer nas pessoas quer nos Estados, Empresas etc. Mas há uma parte da população mundial que parece não ser afectada e não se preocupar com o que está a acontecer com o resto da população. Há varias razões para a situação no mundo chegar a este estado, na minha opinião o homem é cada vez mais egoísta, individualista, corrupto e com muita falta de valores éticos e morais. Por força dos tempos que correm quer obter sucesso a qualquer preço, nem que para isso atropele o outro ser humano.
As guerras são um entrave ao desenvolvimento e ao bem-estar das populações. Existem muitos conflitos armados no mundo o que contribui para este estado de coisas, bem como muitos estadistas sem escrúpulos. As catástrofes naturais como secas, cheias, terramotos que na maior parte das vezes, acontecem em países pobres e sem recursos dão também um forte contributo para actual situação.
O homem tem que olhar para o outro homem como seu irmão e semelhante, e não como seu concorrente directo na terra. Os governantes se não implementarem políticas verdadeiramente democráticas e de fortes valores sociais e morais a humanidade vai sofrer ainda mais.
Perante a grave crise económica, há que proclamar bem alto a globalização da solidariedade. É importante que se exija que a globalização da solidariedade responsabilize governantes, políticos, empresários, trabalhadores. Todos prontos para promover a humanização das estruturas políticas, económicas e de desenvolvimento, para que estejam ao serviço do bem comum, da primazia do trabalho sobre o capital e da produção sobre as finanças. A crise actual não é só o resultado de dificuldades financeiras imediatas, mas também consequência do défice cultural e moral em que vivemos. A economia não deve escapar às exigências éticas, para que a solidariedade se traduza em acções concretas que facilitem a busca de soluções para os problemas do desemprego, da fome, da migração forçada, da deterioração da saúde e da perda de qualidade de vida, sobretudo dos pobres que, como sempre, são as maiores vítimas das crises.
Believe! The weather is going to change.


My future house - CLC2




segunda-feira, 20 de abril de 2009

Origens e etapas na utilização da água S.T.C
























O ciclo da Água

A água na Terra; o ciclo da água; água potável; tratamento, captação e distribuição da água; tratamento de águas residuais; a água em sistemas biológicos.
Os três estados físicos da água. Nessa foto, vemos a água nos estados sólido e líquido. O vapor de água, se bem que presente, não é visível a nossos olhos.
Depois do oxigénio, a água é, para a vida, o produto químico mais importante. Podemos permanecer vivos por semanas sem alimentação, mas apenas cerca de seis dias sem água. Entretanto, além da água para beber, necessitamos dela para o uso doméstico e, em quantidade muito maior, para os usos industriais e para a agricultura.
Neste tema, poderão ser abordados o ciclo da água, a importância dessa substância para os sistemas biológicos, a sua captação e, ainda, o tratamento da água para consumo, o tratamento das águas industriais e as suas implicações para a saúde pública.

A água circula continuamente na Natureza, podendo passar pelos diferentes estados sólido líquido e gasoso. Devido ao calor do sol a água dos oceanos mares, rios e lagos passa lentamente do estado gasoso, isto é evapora-se e vai para a atmosfera. O vapor de água ma atmosfera arrefece e condensa-se, isto é, transforma-se em pequenas gotas de água, formando as núvens. Depois a água volta novamente à superfície terrestre sob a forma de precipitação - chuva, neve ou granizo. Uma parte cai directamente nos oceanos, mares rios e lagos, outra escorre à superfície terrestre e outra infultra-se no solo, formando lenções de água subterrâneos. A água absorvida pelo solo passa para as plantas, que a absorvem pelas raízes. Os animais obtêm a água consumindo as plantas ou bebendo nos rios, riachos e fontes. Pela respiração e transpiração dos organismos, a água regressa de novo à atmosfera. Assim, o ciclo repete-se continuamente, mantendo-se mais ou menos contante a quantidade de água no nosso planeta. Existe uma circulação de água da superfície terrestre para a atmosfera e desta para a superfície da Terra. Isto significa que grande parte da água que a Terra perde por evaporação, volta à Terra com a chuva, a neve e o granizo. Existem zonas onde raramente chove, como por exemplo Cabo Verde e onde ela é muito mais preciosa de que onde ela é muito abundante.

Instituição que partecipa na gestão da água.


EmpresaO desenvolvimento sustentável em qualquer espaço tem também como traço cultural, o modo como o ciclo urbano da água é cuidado. Em Trás-os-Montes e Alto Douro não fomos, neste particular, capazes de ser diferentes do resto do país. É neste pedaço de terra grande, 11 mil km2, embora com gente a mingar, 470 mil habitantes, que a Empresa infra-estrutura o abastecimento de água e o saneamento básico. O abastecimento de água, garantido a partir de 26 origens, em vez das actuais 1907, e através de 1207 km de condutas, serve 95% da população. Os investimentos orçam os 247 milhões de euros, estando, neste momento, por concursar apenas 5% dos investimentos previstos.No tratamento de águas residuais a missão impunha a construção de estações de tratamento de águas residuais nas comunidades com mais de 1000 habitantes/equivalentes totalizando 108 novas, a remodelação de 16 e a construção de 357 km de emissários, com um investimento de 136 milhões de euros. Todas as infra-estruturas previstas estão concursadas.Assumimos os incómodos que a realização destas obras têm, aqui e ali, perturbado o viver quotidiano dos vizinhos a quem, desde já, pedimos desculpa.Permiti, realçar que o montante de investimento total actualizado está cerca de 4% acima do investimento inicialmente previsto no ano de 2000, constatando-se que não existe derrapagem financeira no projecto.Mas este projecto, soberbo de infra-estruturas, exige uma panóplia de acções imateriais que o sustentem. Por isso, estamos a desenvolver um projecto de educação para o desenvolvimento sustentável, com o patrocínio da UNESCO, uma vez que cerca de 2/3 do nosso território é património da humanidade e integrado na missão, da década de “Water for Life”.A realização deste projecto, que aporta para a região cerca de 400 milhões de euros, de investimento financiado pelo Fundo de Coesão a 85%, garante a melhoria de qualidade de vida, a preservação ambiental, o reforço da atractividade empresarial e de oportunidade do desenvolvimento regional. Permite ainda reforçar a coesão, garantindo a solidariedade intra regional e alargando a igualdade de oportunidades e a cidadania no saneamento básico a esta região


A MissãoO Concedente atribuiu à Concessionária, em regime de exclusivo, a concessão de exploração e gestão do Abastecimento de Água e de Saneamento em Alta, as quais abrangem a concepção, construção das obras e equipamentos, bem como a sua exploração, reparação, renovação e manutenção das infra-estruturas que irão constituir o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Trás-os-Montes e Alto Douro, para captação, tratamento e distribuição de água para consumo público e para recolha, tratamento e rejeição de efluentes dos Municípios aderentes, (clausula 1º).
O Sistema de Abastecimento de Água em “Alta” a ser criado, no âmbito do contrato de concessão, compreenderá:- Captações;- Estações de tratamento de água (ETA);- Adução: condutas adutoras e estações elevatórias;- Armazenamento: reservatórios de regularização, reservatórios de entrega e/ou ligações aos reservatórios municipais.
A solução proposta compreenderá, resumidamente, as seguintes infra-estruturas:- 29 Subsistemas integrados, sendo um de reforço de água bruta;- 12 Subsistemas autónomos;- 31 Captações de água (20 das quais existentes, a beneficiar e/ou integrar);- 25 ETA (14 das quais existentes, a beneficiar e/ou integrar);- 1 343 Km de condutas adutoras (421 Km dos quais existentes, a beneficiar e/ou integrar);- 92 Estações elevatórias (23 das quais existentes, a beneficiar e/ou integrar);- 93 Reservatórios de regularização e/ou entrega (38 dos quais existentes, a beneficiar e/ou integrar).
O custo global do abastecimento de água orça os 219.471.074 € (44 milhões de contos).
O Sistema de Águas Residuais em “Alta” a ser criado, no âmbito do contrato de concessão, compreenderá:- Os sistemas de intercepção e transporte, sejam eles gravíticos ou elevatórios, que conduzam directamente os efluentes às ETAR;- As estações elevatórias, quer estejam localizadas ao longo dos sistemas de intercepção, quer estejam a eles ligadas através de um sistema de transporte elevatório/gravítico;- Os sistemas de drenagem, sejam eles interceptores, emissários ou colectores principais, que permitem a colecta e o transporte dos efluentes em concelhos limítrofes para a ETAR existente na respectiva bacia de drenagem;- Os sistemas de tratamento (ETAR) e de transporte do efluente tratado ao seu destino final, designadamente as obras de rejeição nas linhas de água.
A solução proposta compreenderá, resumidamente, as seguintes infra-estruturas:-114 Subsistemas servindo mais de 1 000 habitantes-equivalentes em qualquer ano dentro do horizonte de projecto, mais os aglomerados de qualquer dimensão cujos efluentes possam constituir fonte de poluição das origens de água para abastecimento;- 118 ETAR´s com grau de tratamento secundário, (28 das quais existentes, a beneficiar e/ou integrar) excepto nos casos em que o meio receptor seja considerado sensível, em que haverá tratamento terciário;- 79 Estações elevatórias (uma das quais existente, a beneficiar e/ou integrar).
O custo global do saneamento orça os 89.783.621 € (18 milhões de contos).

O efeito de estufa

O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo liberado ao espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que desestabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maior parte deste aquecimento, observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC's (CFxClx)) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30°C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de estufa».
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono, é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que a pecuária representa 16% da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos
Variação da temperatura global (em vermelho) e de concentração de dióxido de carbono(em azul) presente no ar nos últimos 1000 anos. NOTA: Os dados relativos à temperatura antes de 1881, são apenas estimativas indirectas, hoje em dia muito contestadas (ver gráficos em Aquecimento global).
Ao contrário do significado literal da expressão «efeito estufa», a atmosfera terrestre não se comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se essencialmente porque a convenção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior. Ora acontece que a atmosfera facilita a convenção e não armazena calor: em média, a temperatura da atmosfera é constante e a energia absorvida transforma-se imediatamente na energia cinética e potencial das moléculas que existem na atmosfera. A atmosfera não reflecte a energia radiada pela Terra. Os seus gases, principalmente o dióxido de carbono, absorvem-na. E se radia, é apenas porque tem uma temperatura finita e não por ter recebido radiação. A radiação que emite nada tem que ver com a que foi absorvida. Tem um espectro completamente diferente.
O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra, pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao qual desencadeia um fenómenos conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.
O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a maioria e omnipresentes média . Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica da Terra, do que com os reclamados desmatamento e poluição que mais rápido causam os efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de reposição planetária.
Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência de vida no planeta, mas a densidade actual da camada gasosa é devida, em grande medida, à actividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem consequências catastróficas. O derretimento das calotas polares e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O super aquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insectos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se as secas, inundações e furacões, com sua sequela de destruição e morte.
Influência de cada gás estufa no agravamento do efeito estufa.

O mecanismo que mantém aquecido o ambiente das estufas de vidro é a restrição das perdas convectivas quando o ar é aquecido pelo contacto com solo que por sua vez é aquecido pela radiação solar. No entanto, o chamado «efeito de estufa» na atmosfera não tem que ver com a supressão da convecção. A atmosfera facilita a convecção e não armazena calor: absorve alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radia por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30°C mais quente do que estaria sem a presença da atmosfera.
Toda a absorção da radiação terrestre acontecerá próximo à superfície, isto é, nas partes inferiores da atmosfera, onde ela é mais densa, pois em maiores altitudes a densidade da atmosfera é baixa demais para ter um papel importante como absorvedor de radiação (excepto pelo caso do ozónio). O vapor da água, que é o mais poderoso dos gases estufa, está presente nas partes inferiores da atmosfera, e desta forma a maior parte da absorção da radiação se dará na sua base. O aumento dos gases estufa na atmosfera, mantida a quantidade de radiação solar que entra no planeta, fará com que a temperatura aumente nas suas partes mais baixas. O resultado deste processo é o aumento da radiação infravermelha da base da atmosfera, tanto para cima como para baixo. Como a parte inferior (maior quantidade de matéria) aumenta mais de temperatura que o topo, a manutenção do balanço energético (o que entra deve ser igual ao que sai) dá-se pela redistribuição de temperaturas da atmosfera terrestre. Os níveis inferiores ficam mais quentes e os superiores mais frios. A irradiação para o espaço exterior se dará em níveis mais altos com uma temperatura equivalente a de um corpo negro irradiante, necessária para manter o balanço energético em equilíbrio.
As avaliações do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) são os mais completos resumos do estado da arte nas previsões do futuro do planeta, considerando vários cenários possíveis.

As causas do aumento das emissões dos gases estufa
A fossilização de restos orgânicos (vegetais e animais) ocorreu ao longo da história da Terra, mas a grande quantidade preservada por fossilização ocorreu a partir do início do período Carbonífero, entre 350 e 290 milhões de anos antes do presente, em uma forma mais ou menos pura de carbono, isenta de agentes oxidantes. Este material está preservado sob a forma de carvão mineral. A partir de cerca de 200 milhões de anos começou a preservar-se o petróleo e o gás natural; estes materiais são compostos de carbono e hidrogénio. Resumindo, o carbono e o hidrogénio, combustíveis, são isolados do meio oxidante, preservando a sua potencialidade de queimar em contacto com o oxigénio, produzindo vários gases do efeito estufa, sendo o gás carbónico e o metano os mais importantes. O metano é um gás com potencial de efeito estufa cerca de 20 vezes mais potente que o gás carbónico (dióxido de carbono). O metano é um gás, na maior parte primordial, emitido principalmente pelos vulcões de lama, pela digestão dos animais e decomposição do lixo. O metano é oxidado em regiões de vulcões de lava, tornando-se gás carbónico.
Tanto o carvão mineral quanto o petróleo e o gás natural são chamados, no jargão dos engenheiros e ambientalistas, de fontes não renováveis de energia. A energia produzida por geradores eólicos, células solares, biomassa, hidroeléctricas, etc. São consideradas fontes renováveis.
A Revolução Industrial, iniciada na Europa no século XVIII, provocou a exumação do carvão enterrado há milhões de anos, em proporções gigantescas, com o objectivo de girar as máquinas a vapor recém inventadas. A produção de carvão mineral ainda é muito grande. Para se ter uma ideia do volume de carvão que necessita ser minerado no mundo, basta dizer que 52% de toda a energia eléctrica consumida nos Estados Unidos são provenientes da queima de carvão mineral. Proporções semelhantes ou ainda maiores são utilizadas na China, Rússia e Alemanha. Considerando o consumo actual e futuro, calcula-se que ainda exista carvão para mais 400 anos.
Com o advento da produção em escala industrial dos automóveis, no início do século XX, iniciou-se a produção e o consumo em massa do petróleo e, de utilização mais recente, o gás natural na produção da energia eléctrica, aquecimento doméstico e industrial e no uso automático.
O processo da queima de combustíveis fósseis criou condições para a melhoria da qualidade de vida da humanidade, porém produz como resíduo o gás carbónico e outras substância químicas, também muito poluidoras.
Os gases produzidos pela queima de combustíveis fósseis seguem vários caminhos: parte é absorvida pelos oceanos e entra na composição dos carbonatos que constituem as carapaças de muitos organismos marinhos ou é simplesmente dissolvida na água oceânica e finalmente depositada no assoalho oceânico como carbonatos. À medida que estes animais vão morrendo, depositam-se no fundo do mar, retirando o carbono, por longo tempo, do ciclo geoquímico. Outra parte é absorvida pelas plantas que fazem a fotossíntese, tanto marinhas (algas e bactérias) como pelas florestas, ao qual transformam o carbono colectado da atmosfera em material lenhoso, reiniciando o ciclo de concentração e fossilização dos compostos carbonosos, se as condições ambientais locais assim o permitirem. O que interessa aqui, no entanto, é que uma parte importante do gás carbónico concentra-se na atmosfera.
A maior parte do aumento do gás carbónico ocorreu nos últimos 100 anos, com crescimento mais acentuado a partir de 1950. As melhores previsões para os próximos 100 anos (isto é, para o ano de 2100) estão sendo realizadas pelos pesquisadores do IPCC -Intergovernmental Panel on Climate Change, patrocinado pela ONU.
No melhor dos cenários, a emissão anual de CO2 no ano de 2100 será de cinco teratoneladas (1012 toneladas) de carbono, com uma concentração de 500 ppmpv (partes por milhão por volume) de CO2, um aumento de temperatura de cerca de 1,5°C e um aumento do nível médio dos mares de 0,1 m.
Nos piores cenários (os negócios mantidos como são nos dias de hoje), a emissão anual de CO2 em 2100 será de 30 Gton, a concentração de CO2 atingirá 900 ppmpv, a temperatura média da terra estará entre 4,5°C e 6,0°C mais elevada e o nível médio dos mares terá subido 90 centímetros.
A temperatura aumentou em média 0,7°C nos últimos 140 anos, e pode aumentar mais 5°C até o ano 2100. "A emissão exagerada de gases causadores do efeito estufa está provocando mudanças climáticas. A dificuldade é separar o joio do trigo", explica Gilvan Sampaio. Existem ciclos naturais de mudanças de temperatura na Terra e é difícil entender quanto desse aumento foi natural e quanto foi consequência de acções humanas. Com o objectivo de diminuir as emissões de gases de efeito estufa, o Protocolo de Quito, assinado por 84 países, determina uma redução de, em média, 5,2%. O debate em torno do protocolo evidenciou as diferenças políticas entre Europa e Estados Unidos, que mesmo sendo o maior poluidor do planeta não entrou no acordo. "Os europeus vêm sofrendo há décadas com as consequências da poluição, como as chuvas ácidas, e com episódios climáticos atípicos, como grandes enchentes. Os países da Europa vêm desenvolvendo alternativas não poluentes como energia eólica, que já configuram parte importante da matriz energética de alguns deles", diz o geólogo Alex Peloggia, especialista em política internacional.
História do desenvolvimento da teoria do efeito estufa
Depois disso, deve-se comentar um pouco da história do descobrimento do "efeito estufa" e seus desdobramentos científicos e políticos ao longo do tempo.
Jean-Baptiste Fourier, um famoso matemático e físico francês do século XIX, foi o primeiro a formalizar uma teoria sobre o efeito dos gases estufa, em 1827. Ele mostrou que o efeito de aquecimento do ar dentro das estufas de vidro, utilizadas para manter plantas de climas mais quentes no clima mais frio da Europa, se repetiria na atmosfera terrestre. Em 1860, o cientista britânico John Tyndall mediu a absorção de calor pelo gás carbônico e pelo vapor d' água. Ele foi o primeiro a introduzir a ideia que as grandes variações na temperatura média da Terra que produziriam épocas extremamente frias, como as chamadas "idades do gelo" ou muito quentes (como a que ocorreu na época da transição do Cretáceo para o Terciário), poderiam ser devidas às variações da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
No seguimento das pesquisas sobre o efeito estufa, o cientista sueco Svante Arrhenius, em 1896, calculou que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera aumentaria a sua temperatura de 5 a 6°C. Este número está bastante próximo do que está sendo calculado com os recursos científicos actuais. Os relatórios de avaliação do Intergovernmental Panel on Climate Change 2001 situam estes números entre 1,5°C - melhor dos cenários e 4,5°C - no pior, com uma concentração de cerca de 900 ppm de CO2 na atmosfera no ano de 2100). O passo seguinte na pesquisa foi dado por G. S. Callendar, na Inglaterra. Este pesquisador calculou o aquecimento devido ao aumento da concentração de CO2 pela queima de combustíveis fósseis. Pesquisadores estadunidenses, no final da década de 1950 (século XX) observaram que, com o aumento de CO2 na atmosfera, os seres humanos estavam conduzindo um enorme (e perigoso) experimento geofísico.
A medição de variação do CO2 na atmosfera iniciou-se no final da década de 50 no observatório de Mauna Kea no Havaí, depois que os EUA lançaram em seu primeiro satélite espacial (?X?) no Cinturão Van Allen.Cabe aqui comentar que o efeito estufa não é um mal em si, pelo contrário, a humanidade, e a maioria dos seres vivos hoje existentes simplesmente não existiriam sem este fenómeno, pois a Terra teria uma temperatura média de cerca de 6°C

sexta-feira, 17 de abril de 2009

H2o stc

A água é composta pelos elementos químicos: oxigénio e hidrogênio (H20). As suas ligações são covalentes polares. Por outro lado, é uma molécula polar, ou seja apresenta maior densidade de carga negativa na extremidade do oxigénio, enquanto nas extremidades dos hidrogénios é maior a densidade de carga positiva. Esta polaridade é o que permite a associação das moléculas de água nos estados liquidos e sólidos. Elas estão agregadas através de pontes de hidrogénio (um mesmo átomo de hidrogénio é compartilhado por dois átomos de oxigénio).

Molécula Polar
Para uma molécula ser polar é necessário que os seus átomos tenham as electronegatividades iguais ou também se ela possuir uma geometria favorável(linear AB2, trigonal plana ou tetraédica AB4).

Molécula Apolar
Uma molécula apolar tem os seus átomos com electronegatividades diferentes e uma geometria favorável (linear AB, piramidal ou angular).

O ciclo da água

Cai chuva, molha a terra
águas limpas ficam impuras.
Vem o sol, aquece a água,
e o vapor vai para as alturas.

O vapor sobe, limpinho
em sujeira, nem se pensa.
Porém, lá em cima é tão frio,
Que o vapor logo condensa.

Núvens cinzas, núvens brancas
tempestade ou chuva fina.
É água que volta à terra,
e o vaivém não termina.

E assim, num ciclo eterno
que a natureza inventou,
a água que hoje é suja
amanhã já se limpou.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Conforto térmico e Acústico

O conforto (como a saúde) depende de um conjunto de factores cuja conjugação assegura determinado grau de satisfação e bem-estar. Esses elementos, uns são culturais e psicológicos, variando de pessoa para pessoa. Outros têm carácter objectivo podendo ser modificados. Entre estes está a utilização da habitação.

Podemos afirmar com segurança, que o conforto é conseguido através da conjugação de três elementos:

Ø Térmico/Humidade
Ø Acústico
Ø Visual

Capacidade do alojamento não atingir temperaturas extremas, dispensando a utilização de equipamentos de aquecimento ou arrefecimento. Tomam-se como valores médios de conforto térmico:

Inverno
Ø Temperatura 20 (°C)
Inverno
Ø Temperatura 25 (°C)
Ø Humidade Relativa 50 (%)

Se possível, tenha em sua casa um instrumento que lhe indique os valores de temperatura e humidade relativa dentro da sua casa.

As características construtivas da “envolvente exterior” (paredes, lajes, caixilharia) conferem-lhe um nível “médio” de conforto térmico. A localização da casa no prédio (altura, orientação) confere-lhe características específicas de exposição climatérica.

As paredes exteriores da sua casa são duplas, dispondo de uma caixa de uma caixa-de-ar interior entre os dois panos de tijolo, o que lhes confere uma boa resistência térmica. Esta é forçada pela existência de placas de poliestireno extrudido no interior da parede dupla. A caixa-de-ar das paredes exteriores é ventilada. Nas fachadas vêm-se os tubos de ventilação.

As fachadas viradas a sul têm mais luz e são mais quentes no Inverno. No verão esse aquecimento é inconveniente.

As paredes viradas a norte são as mais ventosas, durante o bom tempo. As paredes viradas a Poente e Sul são as mais expostas em condições de mau tempo.

Existe uma certa “margem de manobra” para melhorar as condições de conforto térmico. Eis alguns critérios:

Ø Utilizar sistemas de ar condicionado e desumidificadores, porque permitem melhor ajuste aos valores médios de conforto térmico.

Ø Bom conhecimento dos factores que condicionam o “conforto de verão” e o “conforto de Inverno”, adoptando medidas de gestão que os optimizem, ou seja: “tirar o melhor partido das características construtivas e de exposição da sua casa”. É a solução mais económica;

Ø Se o tempo estiver muito quente durante o dia, manter os estores, as janelas e os reposteiros fechados. Ventilar a casa ao fim da tarde e de noite.

Ø Instalar cortinas de pano grosso nas janelas.

Ø As alcatifas ou tapetes de lã absorvem a humidade ambiente.

Ø As paredes frias podem ser isoladas interiormente com pladur, por exemplo.

Ø Aquecer a casa moderadamente. Quanto mais frio e húmido for o ambiente maior a possibilidade de ocorrerem condensações e aparecerem os indesejáveis bolores.

Algumas habitações estão equipadas com sistema de recuperador de calor. A sua casa foi equipada com instalação prévia de ar condicionado e com aquecimento central. O inconveniente do ar condicionado é ser muito direccional. O aquecimento central permite um aquecimento mais uniforme da casa. Se utilizar aquecimento central para aquecer a casa e ar condicionado para arrefecer, não se esqueça de fazer funcionar o ar condicionado periodicamente durante o Inverno, mantendo os filtros bem limpos para evitar a proliferação de bactérias e o aparecimento de alergias.

As janelas da sua sala (bow-window) foram construídas com materiais específicos de isolamento térmico.

Excesso de Humidade

O excesso de humidade faz com que a casa seja insalubre. A humidade deve por isso ser controlada.

Humidade em Casa


Como diagnosticar e eliminar

Humidade devido à construção: Os materiais de construção habitualmente utilizados são fabricados à base de água (betão, reboco, estuque, etc.). As construções recentes libertam cerca de 3000 a 5000 litros de água, que têm evidentemente de se evaporar, o que poderá durar de meses a anos.

Que fazer?

Quando mudar para uma casa nova, e se for possível antes mesmo de começar a habitá-la, aqueça-a moderadamente e areje-a regularmente, ou melhor, ainda, permanentemente. Esta consideração pode levar ao pressuposto de que se tratará de um desperdício de energia. Trata-se de uma necessidade para prevenir despesas futuras mais avultadas. Antes de pintar as paredes, deixe passar pelo menos seis meses. O mês de Setembro é o ideal para pintar a casa.

Sintomas


A humidade manifesta-se por vezes repentinamente, por meio de manchas á volta ou por baixo dos pontos de água. Estas manchas locais aparecem principalmente nas paredes do lado dos ventos dominantes, e acentuam-se a seguir a chuvas intensas.


Ventilação das habitações como forma de prevenção das condensações


No ar ambiente das habitações, existe carga orgânica (microorganismos) que encontra uma atmosfera propícia para o seu desenvolvimento nas zonas de condensação (preferencialmente zonas frias), fazendo aparecer os indesejáveis bolores. Logo que sejam vistas zonas com os primeiros fungos (pontos verde escuro) ou manchas de condensação (pequenas auréolas de cor cinzenta ou castanha) devem ser de imediato limpas. Para evitar o seu aparecimento, promover a ventilação da habitação, abrindo ligeiramente as janelas ou a grelha de ventilação. Tal procedimento parece ser incompatível com as condições de Inverno, não havendo outros meios de contornar este problema que não sejam os acima indicados. No entanto, a entrada de ar novo permite o armazenamento de humidade (vapor de água) no ar ambiente da habitação.

Pelo acima exposto pode-se inferir que a prevenção das condensações (presença de água proveniente do vapor de água do ar ambiente que condensa nas zonas frias) depende fortemente da utilização da habitação.

Notas:

Evitar a utilização de aquecedores com botija de gás que promovem o aumento da massa de vapor de água no ar ambiente devido à combustão do gás, o próprio contendo vapor de água, que satura o ar ambiente das habitações.

Evite guardar roupa húmida e sapatos húmidos dentro de armários e/ou roupeiros.

A roupa lavada em lavandaria deve ser arejada antes de ser arrumada.






Conforto Acústico

Capacidade de a habitação reduzir, para níveis “confortáveis” os sons e ruídos no seu interior. Sejam os provenientes do exterior, sejam os gerados no próprio interior.

O conforto acústico está (mais do que o conforto térmico) ligado a hábitos e práticas culturais.

As características construtivas da “envolvente exterior” da sua casa determinam um nível médio de conforto acústico. O nível de ruído da zona, e os hábitos dos vizinhos são factores determinantes no conforto.

Baixa densidade de trânsito automóvel e afastamento das fachadas dos edifícios relativamente à rua.

Organização dos apartamentos, nos prédios, de modo a não colocar em contiguidade compartimentos barulhentos e calmos (cozinhas/ quartos, por exemplo).

Paredes exteriores e lajes densas entre apartamentos.

O isolamento à transmissão dos sons para o interior da habitação melhora com o “peso” da envolvente: a interposição de móveis pesados (ex. estantes) em paredes, reposteiros grossos na caixilharia, revestimento da porta de entrada, etc.

Os sons mais incomodativos para o vizinho de baixo provêm da percussão sobre o pavimento: andar, arrastar cadeiras, etc. Coloque tapetes ou alcatifa e sugira o mesmo ao seu vizinho de cima. As canalizações e autoclismos em mau estado produzem sons desagradáveis. Procure conservá-los de modo a evitar os ruídos

terça-feira, 14 de abril de 2009

Where to put it C.L.C.

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