quarta-feira, 4 de março de 2009

Plastico

Os materiais plásticos surgiram como resultado das tentativas dos investigadores no sentido de inventar materiais sintéticos capazes de imitar ou substituir materiais naturais. Na segunda metade do século passado, o desenvolvimento da química orgânica e as noções de estrutura molecular, não só ampliaram os conhecimentos sobre polímeros naturais, um dos maiores constituintes dos seres vegetais e animeis, como abriram o caminho a descoberta dos primeiros polímeros sintéticos.

O polímero é uma palavra de origem grega que significa formado de muitas partes. Um polímero é constituído gigantes. Os plásticos são polímeros sintéticos, obtidos através de diversas reacções químicas, a partir de moléculas simples. As matérias-primas mais utilizadas são o petróleo e o gás natural, após sucessivas operações de fraccionamento. A produção de materiais plásticos representa apenas 4% do consumo total de petróleo. Na sua forma básica, os plásticos apresentam-se na forma de grânulos ou pós que, por acção do calor, fundem e são moldados. Existem dois tipos principais de plásticos:

1. Termoplásticos – amolecem quando aquecidos e endurecem de novo quando arrefecem, o que permite moldá-los sucessivas vezes. Mais de 80% dos plásticos vulgarmente utilizados são deste tipo.
2. Termoestáveis ou Termoendurecíveis – ganham forma de produtos rígidos por acção do calor e reacções químicas e não são susceptíveis de serem moldados de novo por acção do calor.

Apesar de serem materiais “recentes” os plásticos cedo se afirmam como material especialmente útil e extremamente versátil. As matérias-primas plásticas são utilizadas para fabricar fibras sintéticas (para vestuário e confecções), material escolar, brinquedos, instrumentos médicos, materiais de construção, materiais de agricultura, peças para automóveis, telefones, electrodomésticos, computadores e ainda para fabricar embalagens. Como há muitos materiais plásticos diferentes entre si, as tecnologias de fabrico são também muito variadas. A maior parte dos objectos fabricados em plástico caracterizam-se pela sua duração. As embalagens, que têm normalmente curta, representam, a nível nacional, menos de um terço do consumo de plásticos.
Os materiais plásticos são conhecidos mundialmente por siglas (já indicadas no inicio do trabalho).

REDUZIR

Os materiais plásticos representam entre 7 e 10% do peso total dos resíduos sólidos urbanos. Quando se trata da relação em volume, e data sua baixa densidade, a percentagem é consideravelmente mais elevada. Grande parte dos resíduos de plástico provêm de embalagens, pelo que a redução está muito dependente deste tipo de aplicação,
Duas alternativas devem ser consideradas – a redução na origem e da redução pelo consumidor. A primeira deve processar-se, do mesmo modo que para qualquer outro material, pela utilização da quantidade de material e volume mínimos que permitiram manter o nível de desempenho adequado.

Ao consumidor compete escolher embalagens nas condições anteriores e evitar consumos supérfluos, quer se trate de embalagens ou outros produtos. Por exemplo, sacos de supermercado, material escolar, artigos domésticos, etc. que, muitas vezes, são também utilizados em excesso. A utilização de produtos concentrados ou embalagens de recarga conduz também à redução de resíduos.

Reutilizar

Dum modo geral, em Portugal, as embalagens plásticas não têm retorno, o que não significa que não possam ser reutilizadas. È o casso dos sacos, das caixas, garrafas e garrafões, ect., que o consumidor pode reutilizar para diversos fins.
Embora escassos, existem também alguns casos em que o consumidor pode levar a embalagem usada à loja, para reenchimento. O uso de recargas é outra modalidade de reutilização, já que permite usar várias vezes uma primeira embalagem.

Reciclar

Todos os materiais plásticos são recicláveis. Em Portugal reciclam-se anualmente milhares de toneladas de materiais plásticos provenientes, principalmente de resíduos da indústria. Os materiais usados pode dar origem a novos materiais: embalagens, revestimentos de solos, fibras para acolchoados, caixas de cassetes, brinquedos, material escolar, etc. Estes são os processos mais simples e constituem a chamada “reciclagem mecânica”. No entanto, os investigadores já descobriram e continuam a trabalhar em processos que permitem transformar plásticos usados em combustíveis semelhantes aos de uso corrente ou até em matérias-primas originais – é a chamada reciclagem química.

Por outro lado a reciclagem de materiais plásticos provenientes de uso doméstico, sobretudo embalagens, está a dar os primeiros passos em Portugal, pelo que o seu desenvolvimento é urgente e permitirá quer uma redução substancial nos resíduos a eliminar, quer uma poupança de matérias-primas. Para que a reciclagem seja bem sucedida, os consumidores devem separar os plásticos, evitando misturá-los com os resíduos orgânicos e seguindo as instruções fornecidas pelas Câmaras, quando estas instalam sistemas de recolha selectiva. Para facilitar a separação dos diferentes plásticos, os produtores devem incluir nos objectos um símbolo de identificação. Os plásticos recolhidos selectivamente, classificados e compactados, são depois entregues às industrias de reciclagem. Os cidadãos devem estar atentos às iniciativas das Câmaras e colaborar com elas para que a recolha selectiva tenha êxito.

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